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VAI PIORAR.

  Para aqueles que defendiam a liberdade e criticavam o autoritarismo do regime militar que censurava algumas partes de alguns jornais da época, apresento-lhes agora o que eles conseguiram. O normal em uma comunidade é que se tenha cada vez mais liberdade até chegar as raias do intolerável libertarismo. Temos que frear as ânsias do povo para que isso não se concretize. Este é o ideal conservador. Não permitir que a liberdade se expanda ao ponto de virar uma libertinagem. Deve-se caminhar para frente sim, mas não ao ponto de perdermos as nossas tradições. Se estagnarmos corremos o risco que não evoluirmos, por isso é necessário que aceitemos certos progressos. Sim, aceitar e tolerar que a coisa se modifique sem deixarmos de conservar o todo que conquistamos. Algumas atitudes que os medievais utilizavam para manter o povo no seu domínio, hoje são consideradas inaceitáveis, e com razão. Por isso é que surgiram os ditos progressistas. Eles defendem o progresso e a liberdade, quase chegando

RACISMO IMPOSTO.

  Fui criado em uma fazenda de propriedade do tio Manoel. Seus filhos a tia Neida e o Zeca. Meu pai era o capataz, responsável pela administração desta propriedade que era uma das outras três que o meu tio possuía. Os empregados eram contratados pelo meu pai. Era ele que fazia as escolhas. Dentre eles o seu Alcir, um negro de meia idade. Sim, ele era chamado de “seu Alcir” por todos, inclusive pelo meu pai, o filho do dono da fazenda e pelo próprio. De todos os citados, o único que era negro era ele, o “seu Alcir”. Mas vejam que hierarquicamente não havia nenhum motivo para ele ter um tratamento de senhorio, tanto pelo seu contratante, meu pai, como pelo filho do dono da fazenda, o Zeca e nem mesmo pelo dono da propriedade, o tio Manoel. Mas eram assim chamados. O tio Manoel, o Zeca e o seu Alcir. Trabalhei no Banco do Brasil onde no final de minha estada em São Sepé, a composição era a seguinte: O gerente era o Eden Jaskulski, um polaco, e o continuo o seu Zé, um mulato. Vejam a forma

TEMPOS DIFÍCEIS.

      Estamos vivendo tempos difíceis. Fossemos contar o que nos está acontecendo a dez anos, ninguém acreditaria. Seríamos ridicularizados se falássemos que o próprio guardião das leis é aquele que mais as descumpre e também impede que os defensores de réus, acessem os processos para poderem formalizar os referidos pedidos de soltura de presos sem motivos aparente. Não acredito que seja tudo isso orquestrado por aquele que executa estes desmandos. Sinceramente não gostaria de estar na pele deste pobre desgraçado. Não tenho medo dele, tenho sim pena. Este infeliz caiu em uma arapuca que não pode mais se desvencilhar dela. Os seus mandantes podem ser ou interno ou externo, ou o pior, ambos mancomunados. Credito parte desta culpa à oposição que permitiu que a coisa chegasse onde está. Os motivos para que assim agisse não se sabe. Espero que isso um dia mude. Está muito difícil achar uma luz de esperança. Eles estão, cada vez cometendo atrocidades mais inacreditáveis. Que Deus haja no cor